Lisboa recebeu este fim-de-semana, pelo terceiro ano consecutivo, o Red Bull UCI Pump Track World Championships. Em causa estava o apuramento para a final mundial que se disputa em novembro no Chile. Um total de 65 atletas de dez países, com maioria para Portugal e Espanha, alimentou uma jornada de oito horas de ação.
Esta nova modalidade reúne atletas amadores com profissionais, oriundos de diferentes estilos, como o Downhill, Four Cross, Dirt Jump e a modalidade olímpica de BMX Race. Foi isso mesmo que se viu na pista do Parque das Nações, com atletas de diferentes estilos e idades a celebrar toda a espetacularidade do Pump Track.
O gaulês Eddy Clerte, atual Campeão do Mundo, venceu a grande final masculina de Elite: “Foi muito bom voltar a Lisboa! Esta pista será sempre especial para mim, porque foi aqui que venci, no ano passado, o meu primeiro título mundial. Eu já estava qualificado para a final mundial, mas fiz questão de vir na mesma”. Na categoria Elite feminina, foi a suíça Eloise Donzallaz quem subiu ao lugar mais alto do pódio: “Estou muito feliz pelo resultado que aqui alcancei. Adoro a pista e diverti-me imenso, além de ter atingido o meu objetivo. Agora é tentar ir o mais longe possível no Chile”.
Entre os atletas da casa, as medalhas de bronze foram para Matilde Melo e Renato da Silva, consagrados como os primeiros Campeões Nacionais de Pump Track. A estes, junta-se Mónica Gaboleiro, que integra o lote de qualificados que representarão Portugal na Final Mundial, em Santigo do Chile, em novembro.
A modalidade de Pump Track foi reconhecida pela UCI em 2018. Consiste em evoluir numa pista de alcatrão, composta por uma sucessão de relevos e curvas, permitindo que os atletas progridam apenas com o balanço do corpo e praticamente sem o uso dos pedais. A pista do Parque das Nações tem uma extensão total de 285 metros e 16 curvas. A competição coloca na pista um piloto de cada vez com o objetivo de completar as voltas no mais curto espaço de tempo.