A operação "Prova Limpa" continua a bom ritmo, envolvendo a Polícia Judiciária e o Ministério Público, bem como a ADOP.
Depois de a equipa W52-FC Porto ter perdido a licença desportiva por decisão da UCI (embora Adriano Quintanilha esteja através de recurso a tentar reverter a situação), agora a PJ direcionou o alvo das suas investigações a outras equipas. Foram visitados vários locais onde as equipas têm as suas estruturas e entretanto dois ciclistas foram anexados ao processo, tendo mesmo um deles sido constituído arguido.
Francisco Campos, o jovem ciclista da Efapel Cycling que já fez parte da estrutura W52-FC Porto foi um dos visados, embora José Azevedo, reponsável da equipa, tenha confirmado que mais ciclistas da sua estrutura foram alvo de buscas.
A consequência imediata é o afastamento do jovem ciclista e posteriormente o seu despedimento, como assegurou José Azevedo, argumentando existir um código de conduta interno que é do conhecimento de todos os ciclistas e respetivo staff.
Também Daniel Freitas, ciclista da Rádio Popular-Paredes-Boavista, recebeu a visita da Polícia Judiciária. O ciclista também fez parte da W52-FC Porto entre 2016 e 2018. Em comunicado, a equipa boavisteira decidiu afastar o ciclista e para o substituir na Volta a Portugal, entra agora o espanhol Guillermo García.
José Santos, diretor da equipa, asegurou que caso se comprove que cometeu algum alto ilícito o ciclista será despedido.