Wout Van Aert (Jumbo-Visma) confirmou o prognóstico e somou a sua terceira vitória nesta Volta a França no segundo contrarrelógio individual da prova, com mais de 40 km, gastando 47m59.
O líder da classificação geral, Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) foi segundo a 19 segundos, enquanto Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) fechou o pódio na terceira posição, a 27 segundos do belga.
Deste modo, Pogacar fica a 3m34 de Vingegaard e Geraint Thomas (INEOS Grenadiers) - que foi quarto no crono - ficou a 8m13.
O dinamarquês, que amanhã disputa a etapa final nos Campos Elíseos, é vencedor virtual da Volta a França, sendo somente o segundo ciclista da Dinamarca a envergar a camisola amarela no pódio em Paris.
WOUT VAN AERT ARRASOU NO CRONO FINAL DO TOUR
Filippo Ganna (INEOS Grenadiers) durante bastante tempo teve a melhor marca, mas quando Wout Van Aert cumpriu os primeiros quilómetros, cedo se percebeu que estava literalmente a voar. O belga dizimou a marca de Ganna, deixando o italiano - um puro especialista no contrarrelógio - a 42 segundos, o que é muito tempo numa especialidade como esta.
Só Vingegaard, seu colega de equipa, colocou a sua vitória em perigo e, apesar de ter assumido não correr riscos, a verdade é que quase caiu e rolou acima dos 53 km/h durante bastante tempo.
Os diretores de equipa apanharam um susto de tal forma que disseram ao dinamarquês para não correr mais riscos, portanto abrandou na parte final. Mesmo assim, fez o melhor tempo em três parciais diferentes ao longo do percurso.
Quanto à geral, não há alterações no top3, mas no top10 há mudanças, com a subida de Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe) ao quinto posto, Nairo Quintana (Arkéa-Samsic) perdeu uma posição e passa a 6º, Romain Bardet (DSM) segurou a sétima posição e Louis Meintjes (Intermarché-Wanty-Gobert) desceu do 6º para o 8º lugar.
Lutsenko (Astana) e Adam Yates (INEOS-Grenadiers) mantiveram o 9º e o 10º lugar.
Feitas as contas, este foi o Tour da Jumbo-Visma, com seis vitórias até agora, às quais se tem de somar a camisola amarela, a camisola da montanha e a da regularidade. Além disso, Van Aert ganhou o prémio da super combatividade.