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Tom Dumoulin vai abandonar a modalidade no final de temporada

Através de um comunicado nas redes sociais, o neerlandês da Jumbo-Visma, explicou os motivos que o levaram a tomar esta decisão: "Este ano está a ser frustrante e o meu corpo sente-se muito cansado".

Tom Dumoulin vai abandonar a modalidade no final de temporada
Tom Dumoulin vai abandonar a modalidade no final de temporada

Tom Dumoulin anunciou que vai colocar um ponto final na sua carreira como ciclista profissional no final desta temporada. Através de um comunicado publicado nas redes sociais, o neerlandês da Jumbo-Visma, de 31 anos, explicou os motivos que o levaram a tomar a decisão e que se resumem a cansaço e a frustração por não conseguir voltar ao nível que tinha antes da sua paragem no início de 2021. 

"Decidi que 2022 será o meu último ano como ciclista", disse Tom Dumoulin, que explicou no comunicado os motivos que o levaram a fazer uma paragem na sua carreira e a voltar à competição uns meses depois, com o objetivo de lutar por uma medalha olímpica (que obteve) e da qual se sente especialmente orgulhoso. "Mas, muitas vezes, e especialmente este ano, tem sido um caminho frustrante no qual o meu corpo se sentiu muito cansado, e ainda se sente. Quando aumento a carga nos treinos ou nas provas sofro fadiga, dores e lesões em vez do meu rendimento melhorar". 

"Com muita paciência e focado no meu treino estou convencido de que podería recuperar o meu potencial em cima da bicicleta. Mas isto sería tomar um longo caminho sem a garantia de que tal viría a ocorrer", explicou. "Agora eu e a equipa estamos a analisar uma forma de rentabilizar estes últimos meses como ciclista profissional. Estou a pensar ir aos Campeonatos do Mundo da Austrália, onde espero dar o meu melhor na prova de contrarrelógio". 

Dumoulin reconhece que não sabe o que vai fazer após abandonar a competição, "e realmente não quero pensar nisso neste momento. Mas sei que o meu amor pela bicicleta me manterá conetado com o mundo do ciclismo de uma ou de outra forma. Sinto-me feliz e agradecido, e agora olho para trás e estou orgulhoso da minha carreira", disse antes de agradecer a todas as pessoas que o acompanharam e ajudaram. 

"O ciclismo exigiu muitas vezes sangue, suor e lágrimas, mas, acima de tudo, foi gratificante e não trocaria por nada deste mundo", salientou. 

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