Num dia muito complicado para a equipa Red Bull-BORA-hansgrohe, com quatro ciclistas doentes por intoxicação alimentar, o chefe de fila da equipa não falhou. Primoz Roglic sentenciou a quarta vitória na Volta a Espanha e se nenhum problema de saúde ou queda o prejudicarem, o esloveno irá mesmo ganhar a Vuelta, mesmo que não faça o melhor tempo no contrarrelógio final em Madrid.
A jornada foi novamente animada por Marc Soler (o ciclista mais combativo da Volta a Espanha), que teve um animado duelo com o seu companheiro de equipa Jay Vine pela camisola da montanha. Os dois estiveram na fuga do dia, bem como o vencedor de duas etapas Pablo Castrillo.
Landa quis ser o protagonista e foram os seus gregários que tomaram conta da corrida na penúltima subida (Puerto de los Tornos), mas a verdade é que todos os favoritos, excepto Carlos Rodríguez, chegaram juntos à última subida. Na dura subida final (Picón Blanco), com rampas que chegavam aos 18%, Sivakov foi o primeiro a atacar, mas a 5 km da meta o irlandês Eddie Dunbar saiu do pelotão com o intuito de tentar ganhar a etapa. Nem o ataque de David Gaudu, nem a tentativa de Enric mas para tentar deixar para trás O´Connor conseguiram demover Dunbar. Roglic impôs a sua cadência elevada e nem mesmo o ataque de Mikel Landa no último quilómetro conseguiram modificar o cenário de corrida.
Enric Mas conseguiu o segundo posto e bonificou, mas O´Connor mantém o segundo lugar na classificação geral, por escassos 9 segundos. Carapaz está a 58 segundos e tudo ficará decidido no contrarrelógio em Madrid.
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