Os 87 ciclistas que resistiram às oito etapas da prova, partiram de Viana do Castelo para uma última tirada de 144,1 quilómetros, com chegada no ponto de partida e marcada por dois prémios de montanha de segunda categoria. Apesar de algumas tentativas, o pelotão manteve-se quase sempre coeso nos primeiros quilómetros.
Ao quilómetro 50, já depois de Adrián Bustamante (Kelly-Simoldes-UDO) ter conquistado a primeira meta volante, um grupo de nove corredores tentou escapar e chegou a estar a 15 segundos, mas acabou absorvido. Seguiram-se movimentações na subida para o primeiro prémio de montanha do dia, que culminaram em Pedro Pinto (Efapel) e António Carvalho (ABTF-Feirense) isolados, com 20 segundos de vantagem para um grupo de 10 perseguidores, onde estava Rafael Reis, com 95 quilómetros percorridos.
A fuga foi resistindo e manteve a vantagem entre os 50 segundos e um minuto até cerca de 20 quilómetros da meta. No entanto, a diferença foi diminuindo, até que, a quatro quilómetros da meta, quando já só restava António Carvalho, a fuga foi definitivamente anulada. Tudo se decidiu ao sprint, com Adrian Bustamente a levar a melhor sobre Luís Mendonça (Glassdrive-Q8-Anicolor) e Aleksandr Grigorev (Efapel), que chegaram com o mesmo tempo do vencedor.
No fim das contas, Rafael Reis terminou com 15 segundos de vantagem sobre Luís Fernandes (RP-Paredes-Boavista) e 47 segundos para Henrique Casimiro (Efapel), que completaram o pódio final da prova.

Nas restantes classificações, Luís Mendonça venceu nos pontos, César Fonte (Rádio Popular-Paredes-Boavista) na montanha, Pedro Silva (Glassdrive-Q8-Anicolor) na juventude, Adrian Bustamente nas metas volantes, Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) no combinado e Daniel Dias (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) nos sprints especiais. Entre as equipas, venceu a Glassdrive-Q8-Anicolor.
Declarações de Rafael Reis, Vencedor do 32.º Grande Prémio JN: “Estou muito contente! Hoje foi um dia muito duro, mas quem tem esta equipa, tem tudo! Devo tudo aos meus colegas no dia de hoje, na subida mais dura, levaram-me sempre no ritmo que pedi, houve algumas tentativas de quem podia ser uma ameaça à geral, mas como temos os melhores não aconteceu. Ainda tentámos com o Luís Mendonça no final, não deu, mas estamos muito contentes com tudo. Quando a equipa me dá oportunidade, não me lembro de alguma vez ter falhado e aqui está a prova. Era uma corrida difícil para as minhas características, mas tendo estes colegas, tudo fica fácil. São momentos destes que marcam e provam (Maurico Moreira entregou o seu dorsal, com o número 1) como somos uma equipa muito unida e é por eles que eu consegui esta vitória”.