Magdeleine Vallieres (Canadá) surpreendeu as principais favoritas e converteu-se na nova campeã do mundo em Ruanda. A ciclista foi destemida, acelerou a somou a segunda vitória na sua carreira como ciclista profissional. No segundo lugar ficou Niamh Fisher-Back, da Nova Zelândia e em terceiro a espanhola Mavi Garcia.
A prova decorreu no circuito de Kigali (164,6 km com 3.676 metros de desnível acumulado) e a fadiga acabou por ser a grande inimiga das ciclistas. No início da prova surgiram vários ataques com o intuito de formar uma fuga, mas após várias neutralizações, ficaram duas ciclistas na dianteira: Mireia Benito (Espanha) e Noemi Rüegg (Espanha).
Ambas mantiveram-se na dianteira durante grande parte da prova, mas a aventura destas duas ciclistas terminou quando uma movimentação vinda de trás ultrapassou o duo. Este grupo era composto por Fisher-Black, Mavi García e Vallieres. A 10 km da meta, Marlen Reusser (Suíça) tentou mudar o rumo da corrida, abatendo 30 segundos à vantagem do trio que liderava a corrida.
Mas a tentativa da suíça não teve o efeito pretendido e acabou mesmo por acusar o cansaço, portanto a vitória seria mesmo decidida entre as três. A menos de 2 km da meta, Vallieres atacou no muro de Kimihurura, ganhando 20 segundos de vantagem, uma margem mais do que suficiente. A ciclista natural do Canadá conseguiu cortar a meta isolada, conquistando a medalha de ouro e a tão cobiçada camisola do arco-íris. Atrás, Mavi García não conseguiu aguentar o ritmo de Fisher-Black e teve de se contentar com a medalha de bronze.
Portugal não teve nenhuma representante nesta prova elite feminina.
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