A tirada decidiu-se com um emocionante sprint, no qual João Matias (Vito-Feirense-BlackJack) tomou a dianteira, mas acabou ultrapassado, mesmo em cima da meta, por Cyril Barthe. O gaulês fechou a etapa com 4h06m22s, o mesmo tempo de João Matias e Mikel Alonso (Team Euskadi), segundo e terceiro, respetivamente.
“A etapa foi muito exigente, porque o percurso era constantemente a subir e a descer. Na fase final a equipa trabalhou bem para anular a última fuga, porque sabíamos que a chegada, ligeiramente a subir, era boa para mim. Estou muito feliz com esta vitória”, resumiu o vencedor da etapa.
A luta pela camisola amarela aqueceu nos últimos 15 quilómetros, quando seis homens se adiantaram, entre os quais candidatos ao triunfo final, como Gustavo César Veloso (W52-FC Porto), Joni Brandão (Sporting-Tavira), Óscar Hernández (Aviludo-Louletano-Uli) e Henrique Casimiro (Efapel).
O pelotão reagiu e a tirada acabaria por decidir-se ao sprint, mas com consequências na classificação geral. Os “cortes” existentes no pelotão tiraram a camisola amarela a Rafael Reis. O símbolo da liderança passa a ser envergado por José Neves, que tem dois homens da Caja Rural-Seguros RGA à perna. Rafael Reis está a 2 segundos e Nicholas Shcultz tem uma desvantagem de 7 segundos.
“O objetivo para hoje passava por não perder tempo e por tentar bonificar alguns segundos para aproximar-me da amarela. Calhou bem, porque já cheguei à liderança. A equipa está num grande momento de forma e tudo vai fazer para tentar levar a amarela. Estou bem e penso que os meus colegas vão confiar em mim”, afirmou José Neves.
A etapa foi animada por uma fuga que se iniciou antes de percorridos os primeiros dez quilómetros. O pelotão consentiu a saída de Tiago Ferreira (W52-FC Porto), Gotzon Udondo (Euskadi Basque Country-Murias), Nicolas Sessler (Burgos BH) e Paulo Silva (LA Alumínios), mas a diferença máxima que autorizou rondou os dois minutos.






