Faltam poucos dias para o início da 106ª edição da Volta a Itália e já se sente algum nervosismo no ar. As equipas já anunciaram quais foram os ciclistas escolhidos para esta prova que começa no dia 6 de Maio em Costa dei Trabocchi e termina no dia 28 de Maio em Roma.
O principal favorito é claramente o campeão do mundo Remco Evenepoel, mas Primoz Roglic é apontado como o segundo mais forte, segundo as sondagens internacionais. O britânico Tao Geoghegan Hart é outro dos potenciais candidatos, bem como o luso João Almeida (lembramos que em 2020 envergou a camisola rosa durante 15 dias). Damiano Caruso (segundo em 2021), Thibaut Pinot (quarto em 2017), Alexandr Vlasov (quarto em 2021) e Rigoberto Uran (segundo em 2013 e 2014) também figuram na lista de favoritos.
Quanto à camisola Ciclamino, Mark Cavendish é claramente um dos favoritos, dado que é o ciclista no ativo que tem mais vitórias no Giro (16). Mas terá adversários de peso, como Mads Perdersen (campeão do mundo em 2019), Pascal Ackermann, Fernando Gaviria e Michael Matthews.
Na classificação da montanha, Giulio Ciccone é apontado como o mais forte candidato, no entanto a sua participação ainda não está assegurada. Koen Bouwman, Lennard Kamna, Jay Vine e Warren Barguil são nomes a seguir com muita atenção.

Por sua vez, na classificação da juventude (ciclistas que nasceram após 1 de Janeiro de 1998), tanto Remco Evenepoel como João Almeida são os principais favoritos, mas Santiago Buitrago, Thymen Arensman, Ben Healy e Andreas Leknessund poderão jogar as suas cartas.
O campeão do mundo de contrarrelógio Tobias Foss vai certamente tentar ganhar etapas na sua especialidade, mas terá de estar atento a Filippo Ganna, Stefan Kung, Matteo Sobrero, Edoardo Affini, entre outros. Nomes sonantes como Hugh Carthy, Jack Haig, Pavel Sivakov, Lorenzo Fortunato, Bauke Mollema e Domenico Pozzovivo não devem ser descartados.