Dylan Groenewegen continua a aumentar o seu palmarés na Volta à Eslovénia, totalizando agora sete vitórias em cinco edições. O neerlandês da Jayco AIUIa bateu ao sprint Juan Sebastián Molano (UAE Emirates) e Phil Bauhaus (Bahrain Victorious) nesta terceira etapa entre Majšperk e Ormož. Lembramos que Groenewegen também venceu a primeira etapa e hoje beneficiou do excelente trabalho dos seus colegas de equipa.
Esta terceira etapa não implicou mudanças nos primeiros lugares da classificação geral, portanto o suíço Fabio Christen (Q36.5) continua a liderar, com 16 segundos de vantagem sobre Anders Halland Johannessen (Uno-X) e 21 sobre Tao Geoghegan Hart (Lidl-Trek).
O FILME DA JORNADA
O grande protagonista da etapa de hoje foi, para além de Groenewegen, o esloveno Nejc Komac (Factor Racing), que ficou perto de um feito histórico, dado que andou em fuga quase toda a jornada. O ciclista da Factor foi um dos seis elementos da fuga inicial - junto com Mikel Retegi (Kern Pharma), Danny van der Tuuk (Euskatel-Euskadi), Albert Gathermann (Benotti Berthold), Marcel Stok (Adria Mobil) e Jon Pritrznik (Pogi Team Gusto Ljubljana) - que chegaram a ter mais de cinco minutos de vantagem.
Retegi sofreu uma queda numa curva a descer e ficou para trás, depois a 38 km da meta Komac atacou, ficando isolado na frente de corrida. O pelotão aumentou o ritmo e neutralizou esse grupo - embora Van der Tuuk tenha permanecido alguns quilómetros em "terra de ninguém" - enquanto o esloveno resistia corajosamente na frente.
A 14 km da meta, Komac passou em primeiro na subida de Jersuzalem, com 45 segundos de vantagem e obrigou o pelotão, nessa altura liderado pela Jayco AIUIa e pela Bahrain Victorious, a mais empenho na perseguição. A 4 km da meta, as equipas dos sprinters começaram a colocar-se estrategicamente e pouco depois o colombiano Juan Molano lançou o sprint de longe, mas foi batido pela velocidade de Groenewegen.
Amanhã será a etapa rainha (Maribor - Golte, com 175 km). Tem duas subidas exigentes na segunda metade: Paso Volovljek, de 5 km a 8,4%, e a subida final a Golte, de 13,8 km a 7,4%. Será que um dos portugueses em prova vai surpreender tudo e todos?
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