Competição

Benjamin Thomas demonstra no Giro que as fugas também podem vingar

O francês ganhou a quinta etapa do Giro, batendo Michael Valgren, Andrea Pietrobon e Enzo Paleni, os seus companheiros de fuga. Tadej Pogacar continua solidamente na liderança da classificação geral. 

FERNANDO BELDA. FOTOS: IVAN BENEDETTO / LUCA BETTINI (SPRINT CYCLING AGENCY)

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Benjamin Thomas demonstra no Giro que as fugas também podem vingar

A Cofidis era a única equipa no escalão WorldTour que ainda não tinha vencido em 2024 e Benjamin Thomas encarregou-se de alterar esse cenário. Nesta quinta etapa da Volta a Itália (entre Genova e Lucca, 178 km) uma fuga de quatro ciclistas iniciada a 77 km da meta conseguiu sobreviver, mesmo após o pelotão ter aumentado muito o ritmo na parte final. O desentendimento entre as equipas que perseguiam os fugitivos (Michael Valgren da EF Education-Easy Post, Andrea Pietrobon da Polti Kometa, Enzo Paleni da Groupama-FDJ), e o francês da Cofidis), ditou o resultado final. Foi a primeira vitória numa grande volta do ciclista da Cofidis

A parte final da etapa foi muito emotiva, dado que os quatro ciclistas são grandes roladores e ultrapassaram a subida de Montemagno com somente um minuto de vantagem sobre o pelotão, numa altura em que faltavam 21 km para a meta. No pelotão soaram os alarmes e as equipas dos sprinters fizeram uma perseguição diabólica, conseguindo encurtar a vantagem dos fugitivos para apenas 22 segundos. 

Pietrobon tentou surpreender quando faltavam 1.000 metros para a meta, mas foi ultrapassado a 50 metros do final por Valgren e Thomas, que discutiram entre si a vitória. O francês saiu vitorioso, dando à Cofidis os tão necessários pontos UCI. O pelotão chegou a 11 segundos, encabeçado por Jonathan Milan. 

A classificação geral não sofreu alterações, portanto Tadej Pogacar continua solidamente na liderança (pelo quarto dia). Geraint Thomas está a 46 segundos e Daniel Felipe Martínez a 47. 

Amanhã disputa-se a sexta etapa entre Viareggio e Rapolano Terme, com 180 km e vários setores de sterrato. A principal dificuldade será o Paso Volterra (8,6 km a 4,6%), depois o pelotão vai enfrentar um constante sobe e desce. Poderá ser um dia de loucos, com alguns furos à mistura e eventualmente algum ciclista do top 10 a perder tempo. 

 

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