O ciclista colombiano Miguel Ángel López anunciou ontem que vai defender a sua inocência nos tribunais após a equipa Astana ter rescindido o seu contrato ao encontrar ligações a uma rede de dopagem encabeçada pelo médico espanhol Marcos Maynar que supostamente fornecia medicamentos proibidos.
Num comunicado, López assegura que vai atuar judicialmente na defesa dos seus direitos, pois considera que se trata de um despedimento abusivo.
O trepador de 28 anos de idade salienta que não há nenhum facto novo no processo que justifique este despedimento. Ao mesmo tempo, recusa qualquer insinuação que o ligue ao processo que está a decorrer em Espanha (rede de dopagem), mas que também está a ser investigado em vários países, incluindo Portugal.
Miguel Ángel López relembra que durante a sua carreira nunca deu um resultado positivo por dopagem e que a Astana está a colocar em causa o seu brio e honra profissional.