Foi aberto em Espanha um processo no Tribunal Nacional devido a uma denúncia de crimes de ódio e desordem pública, após os incidentes e protestos ocorridos na Volta a Espanha e que impediram que algumas etapas acabassem nos locais previstos.
Quanto ao crime de ódio, segundo os autos, está a ter consequências nos ciclistas e staff da equipa Israel-Premier Tech. Esta ação judicial deve-se a uma denúncia apresentada pela Acción y Comunicación sobre Oriente Medio.
Basicamente, a denúncia é dirigida contra os autores materiais e instigadores institucionais, entre os quais a referida associação cita a RESCOP/BDS bem como direigentes e partidos como Bildu, Izquierda Unida, Podemos e Sumar.
O diretor técnico da Volta a Espanha, Kiko Garcia, também é um dos denunciantes, estando provado que foram feitas "ações organizadas de coação, bloqueios intencionais da via pública e comportamentos que colocaram em risco a segurança dos ciclistas, membros da organização, espectadores e forças de segurança".