Isto aconteceu no passado mês de Abril, mas só agora foi divulgado. O ciclista eslovaco Peter Sagan - que na próxima temporada vai representar a equipa TotalEnergies após cinco anos na BORA-hansgrohe - foi condenado a pagar uma multa de 5.000 euros após violar o recolher obrigatório instituído no Mónaco (devido à pandemia de COVID 19) e por resistir à polícia, tendo ferido um agente que o estava a multar.
Segundo o jornal diário Nice-Matin, Peter Sagan regressava a casa juntamente com o seu irmão, que era o condutor, depois da meia noite do dia 25 de Abril após estarem numa festa no Mónaco. Quando foram abordados pela polícia, por não estarem a cumprir o recolher obrigatório instituído, o ciclista eslovaco, visivelmente embriagado, resistiu de forma violenta, ferindo a mão de um dos agentes.
Os advogados do ciclista justificaram a atitude do ciclista dizendo que ele temia que o levassem ao hospital para ser vacinado, contra a sua vontade. Após várias horas nas instalações da polícia, Sagan declarou não se lembrar de nada e pediu desculpa pelos seus atos.
Um tribunal no Mónaco impôs uma multa de 5.000 euros por agredir um agente da polícia, mais 100 euros por violar o recolher obrigatório.
SAGAN PEDE DESCULPA
Após ser conhecida publicamente a notícia, que teve uma grande repercussão, o ex-campeão do mundo de ciclismo pediu desculpa através das redes sociais, prometendo que tal não voltará a acontecer.
Está previsto o eslovaco estrear-se com as cores da TotalEnergies na Argentina (Vuelta a San Juan) de 30 de Janeiro a 6 de Fevereiro.