A Jumbo-Visma celebrou a sua primeira vitória nesta edição da Volta a França através de Wout van Aert, dinamitando o pelotão na quarta etapa em Calais, após um ataque a 10 km da meta.
Esse facto, somado aos quatro dias de amarelo, converteram a Jumbo-Visma numa das grandes protagonistas da Volta a França.
Fruto desses resultados, o manager da Jumbo Visma, Merijn Zeeman, deu uma entrevista ao jornal L´Equipe na qual fez alguns comentários cáusticos: "Os franceses não gostam que isto esteja a acontecer, mas não me parece que trabalhem com o mesmo profissionalismo que nós".
"Sugerem com alguma regularidade que os nossos resultados se devem às cetonas, dopagem mecânica, ou outra coisa qualquer. Para mim, estão a inventar desculpas".
Segundo Zeeman, "Algumas equipas, não só as francesas, não querem aceitar que lhes falta rigor e dizem que os outros estão a fazer as coisas mal".
Quanto ao temas das cetonas, abordou sem receio o uso de forma sistemática no seio da equipa, o que não é ilegal, segundo a UCI. Para Zeeman, "é uma discussão estúpida porque é pura e simplesmente um suplemento alimentar".
"As cetonas não representam sequer um por cento do nosso trabalho em termos de rendimento desportivo. Trabalhamos vários aspetos: como treinar melhor, como otimizar os efeitos da altitude, como melhorar as bicicletas, qual a nutrição ideal antes, durante e depois das provas. Essas são as coisas mais importantes", finalizou o CEO da Jumbo-Visma.