Segundo a FPC, "esta solução transitória permitirá viabilizar as provas desportivas na próxima época, prevendo-se também a adoção de um modelo alargado de parceria que potencie e projete estas competições. Nesse sentido, decorrem contactos com potenciais parceiros nacionais e internacionais que partilhem da visão da FPC e assegurem o profissionalismo, a solidez e a ambição necessárias para o futuro destas provas.".
No comunicado da federação, são explicados os critérios de uma futura gestão das corridas nacionais. "Concluída a época de 2026, a Federação estará em condições de avaliar os resultados deste modelo transitório de gestão e de equacionar o lançamento de uma nova concessão de longo prazo, em moldes que garantam a sustentabilidade, sejam compagináveis com a estratégia desportiva e aliem a paixão pela modalidade à excelência organizativa e à valorização desportiva das competições.
A Volta a Portugal do Futuro passará, por seu turno, a ser organizada exclusivamente pela Federação, com o propósito de reforçar a sua identidade como prova de desenvolvimento, promovendo a descoberta e afirmação de novos talentos e facilitando a transição para o ciclismo profissional. A Federação Portuguesa de Ciclismo reafirma, assim, o seu compromisso com o futuro da modalidade, com os clubes, corredores, patrocinadores e demais agentes do setor, garantindo que as suas provas emblemáticas continuarão a afirmar-se como pilares do ciclismo português e referências no calendário internacional."
