A Operação Tourmalet, que já decorre desde 2015, finalmente já transitou em julgado após uma denúncia interposta contra os acusados de falsificação de bicicletas de gama alta das marcas Specialized e Pinarello, marcas que trabalharam em conjunto com o objetivo de levar a tribunal os responsáveis por este crime. Para além disso, estas marcas quiseram com esta posição criar um precedente que impeça a proliferação deste tipo de atos delinquentes.
A sentença foi deliberada no dia 18 de outubro após quatro anos da detenção dos implicados, os quais foram acusados de Delito contra a Propriedade Industrial com a consequente falsificação e venda desses produtos. Para além da condenação do principal implicado, o qual tem imputada uma pena de privação de liberdade, a justiça deliberou o pagamento de uma multa de 15.000 euros à Specialized e à Pinarello e a destruição do material apreendido. No momento da detenção, em 2015, foram confiscadas 14 bicicletas, 38 rodas, 26 guiadores, 23 selins e 8 quadros de carbono, bem como 36 autocolantes com os logotipos das marcas.
Os implicados foram detidos em 2015 na localidade de Pobla de Vallbona, tendo ficado provado que falsificavam bicicletas topo de gama das marcas que mencionámos para depois serem vendidas. Os culpados recebiam as peças de países asiáticos, falsificavam e depois vendiam na internet e na sua própria loja.
As duas marcas implicadas, para além de criminalizar este tipo de ação, visam, acima de tudo, velar pela segurança dos ciclistas, já que estas falsificações não têm qualquer controlo de segurança e podem originar lesões graves ou acidentes.
Em Portugal também já foram feitas denúncias contra indivíduos que na internet (redes sociais e sites) vendem peças de vestuário falsificadas bem como acessórios contrafeitos, mas até ao momento ainda não foram feitas detenções.