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Campeã de ciclismo neozelandesa admite ter-se dopado

A ciclista da Nova Zelândia revelou numa entrevista ter tomado no final do ano passado Clenbuterol e Anavar para melhorar o seu rendimento. A sua equipa, a Human Powered Health, despediu-a em Fevereiro.

DAVID CASTAÑO|FOTOGRAFIA: HUMAN POWERED HEALTH

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Campeã de ciclismo neozelandesa admite ter se dopado

Olivia Ray, vencedora em meados de Fevereiro dos campeonatos nacionais de ciclismo da Nova Zelândia, admitiu ter-se dopado numa entrevista e aguarda a sanção por parte da Agência Antidopagem dos Estados Unidos.

A ciclista foi despedida pela equipa Human Powered Health no mesmo mês de Fevereiro logo após receber a confirmação de que a corredora estava a ser investigada por um suposto uso de substâncias dopantes (Clenbuterol e Anavar). 

 

Até agora, Olivia Ray tinha-se mantido em silêncio, mas nesta entrevista confessou que tomou produtos dopantes entre novembro e dezembro, fora de competição. 

Explicou as suas razões: "Pensei que quando voltasse a competir não teria nada no organismo. Pensei que dessa forma isso seria aceitável porque não estava a afetar a competição, não estaria a enganar ninguém."

Quanto ao comportamento da Human Powered Health, Ray comentou que "primeiro disseram-me que tinha férias pagas e posteriormente enviaram-me um documento no qual me informavam que estava despedida por má conduta e por dopagem". 

Agora a ciclista de Auckland aguarda a sanção (que provavelmente será de quatro anos) e no final acabou por confessar que "o pior de tudo foi que as substâncias que tomei não tiveram efeito nenhum nem melhoraram o meu rendimento. Foram inúteis".

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