O ciclista português António Carvalho, que estava provisioriamente suspenso devido a anomalias inexplicáveis no passaporte biológico, foi sancionado pela União Ciclista Internacional.
O luso apanhou uma sanção de quatro anos, ou seja, até 3 de Novembro de 2029.
Os resultados anómalos e inexplicáveis no seu Passaporte Biológico dizem respeito a 2018, 2023 e 2024. Ou seja, quando estava na W52-FC Porto (2018), na Efapel (2023) e na ABTF Betão Feirense (2024).
O ciclista teve a oportunidade de se defender e o caso foi resolvido mediante a aceitação das consequências previstas no Código e no Procedimento Alternativo de Resolução de Litígios da UCI.
Esta é mais uma machadada no ciclismo nacional. Lembramos que após a operação conjunta da Polícia Judiciária e da ADOP, que culminou no encerramento da equipa W52-FC Porto, considerado o maior escândalo mundial de dopagem dos últimos anos, a imagem do ciclismo luso além fronteiras ficou completamente descredibilizada.
E embora o processo da W52-FC Porto tenha levado a processos disciplinares e criminais - Nuno Ribeiro e Alexandre Quintanilha apanharam penas efetivas de prisão -, as autoridades ainda estão a investigar pessoas ligadas a atividades suspeitas que, alegadamente ainda estarão envolvidas de forma direta ou indireta ao ciclismo.