O francês Julian Alaphilippe (que, lembramos, ganhou duas vezes o Campeonato do Mundo), não vai participar na próxima edição da Volta a França, em detrimento da Volta a Itália, segundo o jornal L´Equipe.
Alaphilippe confirmou aquilo que o seu diretor desportivo, Patrick Lefevere, já tinha anunciado, ou seja, que não o quer como escudeiro do belga Remco Evenepoel nas provas em solo francês.
No palmarés do ciclista francês destacam-se seis vitórias em etapas do Tour e chegou a andar de camisola amarela durante 18 dias, tendo esta decisão da direção da equipa belga gerado vários rumores. Mas Alaphilippe, atualmente com 31 anos, considera que não se trata de um castigo pelo seu baixo desempenho nas duas últimas temporadas, tratando-se somente de uma nova planificação do seu calendário. "Participar no Giro já estava na minha cabeça há algum tempo".
Esta é uma péssima notícia para os fãs do ciclista francês, que assim não poderão ver o seu ciclista favorito na prova mais importante do mundo. Ainda por cima esta decisão ocorre no último ano do seu contrato com a Soudal-Quick Step, o que pode indicar um final de ciclo.
A temporada de Julian começa no Santos Tour Down Under (de 16 a 21 de Janeiro) e antes de participar na Volta a Itália está previsto estar presente na Omloop Het Nieuwsblad (24 de Fevereiro), Strade Bianche (2 de Março), Milão-San Remo (16 de Março) e Tour de Flandres (31 de Março).
Julian Alaphilippe participou em seis edições da Volta a França - em 2019 acabou em 5º lugar - e em duas da Volta a Espanha, mas nunca esteve na Volta a Itália, a única grande volta que falta no seu currículo.
Por seu lado, Remco Evenepoel vai estrear-se este ano na Volta a França, onde terá o apoio de Mikel Landa, que por sua vez será o líder da formação belga na Volta a Espanha.