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Testámos as cotoveleiras e joelheiras Alpinestars Paragon

Nas disciplinas mais extremas do BTT as joelheiras e as cotoveleiras são um acessório quase imprescindível. E se há cerca de 10 anos estes produtos eram extremamente pesados, pouco maleáveis e de certa forma desconfortáveis, esta nova geração é totalmente diferente.

CARLOS PINTO. FOTOS: LUÍS DUARTE

Testámos as cotoveleiras e joelheiras Alpinestars Paragon
Testámos as cotoveleiras e joelheiras Alpinestars Paragon

Durante muitos anos usámos joelheiras e cotoveleiras nos eventos de Freeride e Downhill e ficámos sempre com a mesma impressão após cada run: eram produtos necessários para a nossa segurança, mas ganhavam rapidamente odores, eram extremamente quentes, faziam comichão, não eram maleáveis, saíam do sítio com regularidade e era muito difícil colocá-los na máquina de lavar, devido ao seu tamanho. 

Felizmente as coisas evoluíram e a nova geração de betetistas tem à disposição joelheiras e cotoveleiras fabricadas com tecidos respiráveis em rede, proteções robustas ultraleves e de alta qualidade, sistemas que impossibilitam a sua movimentação involuntária (através de silicone nas extremidades) e um design mais compacto, o que facilita a lavagem e o transporte.

COTOVELEIRAS ALPINESTARS PARAGON PLUS

No caso destas Paragon Plus, possuem tudo aquilo que um rider pode querer. Nos primórdios do BTT só existiam dois tamanhos de cotoveleiras, mas a Alpinestars tem sete! Iso faz todo o sentido, porque eu, por exemplo, apesar de medir 1,91m e vestir roupa L ou XL, os meus braços são finos e o tamanho ideal em termos de cotoveleiras é o L ou o M. Na própria embalagem um gráfico ajuda a definir qual o tamanho ideal consoante as medidas da parte superior e inferior do braço.

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Estas cotoveleiras oferecem proteção contra impactos, arranhões e esfoladelas e possuem certificação CE. São construídas com Poliuretano (um polímero flexivel), Poliéster e Poliamida, o que proporciona a sua leveza, rigidez funcional, mas com elevada flexibilidade. Parecem dois termos antagónicos, mas esta é a grande mais-valia destes compostos modernos.

Cada cotoveleira tem uma etiqueta que indica em que braço deve ser colocada. Possui tecido em rede, que ajuda a respirar e evitar sobreaquecimento e para manter a cotoveleira no sítio, inclui silicone na extremidade superior. Este tecido é elástico, por isso é importante escolhermos mesmo o tamanho ideal para evitar que escorregue para baixo devido à trepidação. 

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A proteção é eficaz, mas reparámos que com a movimentação dos braços (por exemplo, quando dobramos mais os cotovelos em zonas muito técnicas ou estamos numa descida que exige mais "kit de unhas"), a extremidade inferior sobe um pouco, por não possuir banda de silicone. Esta subida não magoa o braço, mas fez-nos ter de ajustar a cotoveleira com a mão uma ou duas vezes, algo normal num produto destes.

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Apreciámos a elasticidade do protetor, que não restringe o movimento dos braços e o seu design ergonómico. E como é leve e respirável, é daqueles produtos de segurança imprescindíveis nas descidas mais agrestes e imprevisíveis. Além disso, os protetores têm o design do contorno do cotovelo, portanto não magoam, ao contrário de alguns de marcas rivais e o tecido Rip Stop é de qualidade e duradouro.

Custam 56,95€ e são comercializadas em Portugal pela CDC Sport.

JOELHEIRAS ALPINESTARS PARAGON PLUS

Quanto às joelheiras, possuem as mesmas características, nomeadamente o tecido em rede elástico e respirável, o protetor flexível e a banda de silicone. O seu design também é anatómico, o peso é reduzido e neste caso o tamanho é maior, para proporcionar proteção no joelho, incluindo toda a rótula, chegando à parte superior da tíbia. 

Também sugerimos comprar analisando primeiro o tamanho ideal consoante as medidas da parte inferior e superior da perna. Existem sete tamanhos, do XS ao 2XL e quatro cores diferentes. 

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Como o silicone na parte superior é mais volumoso, ajuda a manter a joelheira no sítio, mas recomendamos colocar só no sítio antes das descidas mais técnicas, dado que se usarmos em subidas ou a rolar, com o movimento circular da perna a joelheira poderá deslocar-se involuntariamente - devido à alteração da posição da massa muscular e dos tendões -. 

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Gostámos da facilidade de colocação, da robustez do material e da ausência de costuras salientes, portanto não sentimos desconforto nem calor em excesso. 

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Estes dois produtos são aquilo que nós denominamos de "essenciais" nas vertentes mais agressivas do BTT. Ninguém os quer usar, mas a verdade é que podem salvar os nossos joelhos e cotovelos de levar alguns pontos. 

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Custam 66,95€, um valor que não consideramos excessivo tendo em conta os materiais usados na sua construção e a sua durabilidade (não duvidamos de que vão durar vários anos). São comercializados pela CDC Sport e no site Alpinestars - Distribuidor Oficial Espanha, Portugal e Andorra (cdc-sport.com) poderás encontrar informações adicionais. 

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