Se és leitor regular das revistas BIKE, Ciclismo a fundo ou eBIKE, as informações deste artigo não são novidade. Mas se ainda não acompanhas regularmente estas publicações, aqui fica um breve resumo.
As pastilhas metálicas ou semi-metálicas têm, como o próprio nome indica, componentes metálicos (cobre, níquel, ferro) e são as mais abrasivas, geram mais calor e o seu coeficiente de fricção é maior. São aquilo que na gíria do setor das bicicletas chamamos as pastilhas "todo-o-terreno", já que não estão desenhadas para nenhum tipo de condição específica, mas o seu comportamento é bom na maioria dos casos. Também são as que duram mais, embora a maior desvantagem seja o facto de serem mais abrasivas para os discos.
Por seu lado, as pastilhas orgânicas têm resina e grafite (entre outros compostos). Lidam melhor com travagens prolongadas, pois aquecem menos (antigamente estas pastilhas - devido ao tipo de compostos usados - não aguentavam tão bem estas travagens longas). São menos agressivas para os discos, mas a sua duração é menor em condições de chuva ou lama.
Atualmente, os compostos usados nas pastilhas estão tão evoluídos, que quase não se notam diferenças entre umas e outras.