Embora as bicicletas de suspensão total sejam as protagonistas em algumas das provas da Taça do Mundo, há sempre espaço para as rígidas, como esta BH Ultimate que será colocada à venda no próximo mês de setembro.
A nova BH Ultimate mudou significativamente face à versão anterior. O triângulo traseiro foi encurtado e a parte dianteira foi alongada. O reach tem agora 18 mm, estando a Ultimate desenhada para usar avanços com cerca de 60 ou 70 mm, pois o ângulo de direção foi retocado.
O tubo vertical rodeia o perfil da roda traseira, fazendo com que as escoras sejam muito curtas, tendo somente 420 mm. Coloma é um dos atletas que compete na Taça do Mundo com a marca portuguesa de rodas Prototype.
A BH Ultimate na sua versão Proto é bastante compacta e o peso do quadro no tamanho M ronda os 830 gramas.
O espaço de manobra do pneu traseiro é bastante amplo e permite a montagem de pneus com balão elevado. Todo o trabalho realizado no quadro implicou uma redução de peso de 100 gramas face à versão anterior.
O tubo do selim tem 27,2 mm de diâmetro, para maior leveza e destina-se ao uso de espigões rígidos, algo que é habitual numa bicicleta de pura competição como esta. Todavia podem ser montados espigões telescópicos nesta medida, aliás o quadro vem preparado para a cablagem interna.
Na parte dianteira, a testa da direção mantém o dístico que identifica os quadros BH de fibra de carbono. Os filamentos de carbono foram estrategicamente colocados de modo a dotá-la de uma grande solidez frontal e assim melhorar a precisão da direção. A marca usa uma caixa de direção da Across com limitação da rotação, para evitar possíveis danos no quadro.
A entrada dos cabos da transmissão na direção, no caso da bicicleta de Carlos Coloma, não existe, pois o atleta espanhol utiliza a transmissão sem fios SRAM AXS. Mas na versão que estará à venda existirá a furação em zonas estratégicas.