A edição 71 da Volta à Colômbia, que se vai disputar de 16 a 25 de Abril, terá 1.190 km repartidos por um prólogo e nove etapas, incluindo um contrarrelógio individual de 19,8 km.
A prova, que regressa à categoria 2.2 no calendário da União Ciclista Internacional (UCI), tem como atual campeão o colombiano Diego Camargo que este ano defenderá as cores da EF Education Nippo, a mesma equipa na qual estão os seus compatriotas Rigoberto Urán, Sergio Higuita e David Arroyave. Além disso, o português Rúben Guerreiro também faz parte desta estrutura.
O pelotão atravessará as Comarcas de Casanare, Boyacá, Cundinamarca, Tolima, Quindío, Valle del Cauca, Caldas e Bogotá. A prova começará com um prólogo de 7,6 km em Yopal, capital de Casanare, e terminará em Bogotá com um exigente circuito de 126 km.
Este ano destacam-se os finais em alto em La Línea, a 3.265 metros de altitude na Cordilheira Central dos Andes e Belalcázar, bem como a cronoescalada em La Torre de Chipre (Manizales), de 19,8 km.
Na oitava jornada, os ciclistas terão de enfrentar o mítico Alto de Letras desde Manizales, seguindo-se uma inédita (e longa) descida que levará o pelotão até Mariquita. No penúltimo dia também haverá montanha com a etapa que ligará as povoações de Mariquita, Honda, Guaduas, Villeta e o inédito final no Alto del Vino, com 104,4 km.
Da última vez que esta prova se realizou na versão 2.2 da UCI, foi em 2017, com a vitória de Aristóbulo Cala. Camargo, o vencedor da edição de 2020, foi o terceiro ciclista colombiano a ganhar no mesmo ano a geral da prova e a camisola da juventude, um feito anteriormente alcançado por Rafael Antonio Niño em 1970 e Oliverio Rincón, em 1989.
Quanto aos estrangeiros que já ganharam a Volta à Colômbia, destacam-se o francês José Beyaert (1952), os espanhóis José Gómez del Moral (1957) e Óscar Sevilla (2013, 2014 e 2015), o venezoelano (josé Rujano (2009) e o equatoriano Jhonatan Caicedo (2018).