Desde que surgiu no Tour em 2012, o Grand Colombier - no maciço do Jura - converteu-se numa subida de grande prestígio devido à sua dureza (nesta vez os ciclistas subiram pela vertente mais comprida, 17,4 km a 7,1% com rampas que chegaram aos 12%) e beleza, com um cenário lindíssimo.
Foi a sexta vez que o pelotão do Tour subiu o Grand Colombier, mas esta foi apenas a segunda vez em que terminou no alto. A primeira ocorreu em 2020, com a vitória de Tadej Pogacar, batendo Primoz Roglic que na altura envergava a camisola amarela. Seis dias depois, aconteceu aquilo que todos sabemos em La Planche des Belles Filles.
Hoje, a UAE Emirates apostou todas as suas fichas na vitória de etapa pelo seu líder, mas não contavam que a fuga tivesse um Michal Kwiatkowski tão forte. Em todo o caso, o esloveno aproximou-se mais da camisola amarela, estando agora a 9 segundos. A "remontada", como dizem os espanhóis, está cada vez mais perto, quilómetro a quilómetro.
O polaco de 33 anos soma esta vitória a um palmarés de sonho que inclui um Campeonato do Mundo, duas vitórias na Amstel Gold Race e na Strade Bianche, Milão - San Remo, Tirreno Adriático, Clássica de San Sebastian...
Este fim de semana será decisivo, com duas jornadas de montanha nos Alpes.

A etapa de sábado (Annemasse - Morzine les Portes du Soleil, de 151.8 km) terá 4.200 metros de desnível acumulado e a meta estará situada em Morzine, depois de os ciclistas terem subido quatro colossos: Col de Cou (7 km a 7,4%), Col du Feu (5,8 km a 7,8%), Col de la Ramaz (13,9 km a 7,1%) e o imponente Joux Plane (11,6 km a 8,5%).
