Após uma primeira etapa emocionante, o Critérium du Dauphiné está ao rubro. Esta segunda etapa (entre Prémilhat e Issoire, de 204,6 km) foi decidida ao sprint.
A extraordinária potência de Jonathan Milan (Lidl-Trek) ficou bem visível no sprint final, onde bateu Fred Wright e Mathieu van der Poel. Mas o ciclista sofreu muito ao ficar para trás na subida mais exigente do dia (Côte du Château de Buron, de segunda categoria), com 3,2 km a 6,9% de inclinação média. Esta subida estava a 57 km da meta e vários colegas de equipa da Lidl-Trek tiveram de ficar à espera do italiano, para o ajudar a reentrar no pelotão.
Nessa altura, os fugitivos (Victor Guernalec e Christopher Juul Jensen) tinham sido apanhados, bem como Paul Ourselin.
Na sua última prova como ciclista profissional, Romain Bardet quis deixar a sua marca na última das seis subidas pontuáveis. O francês da Picnic PostNL atacou no Côte de Nonette (1,8 km a 5,9%), uma subida que conhece muito bem e ganhou 10 segundos de vantagem sobre o pelotão que nessa altura era comandado pela Alpecin, UAE e Visma. A 10 km da meta Bardet foi apanhado e foi nesse preciso momento que começaram os momentos de maior tensão, com os ciclistas da UAE e da Visma a lutar pela melhor posição.
A decisão da etapa foi, como já referimos, ao sprint. Mathieu van der Poel colocou-se na roda de Jonathan Milan, considerado um dos potenciais vencedores desta jornada. Na hora da verdade, o italiano arrancou e ninguém conseguiu acompanhar o seu ritmo.
Foi a sua sexta vitória da temporada e a 22ª como ciclista profissional. Além disso, graças aos 10 segundos de bonificação, passa a ser o novo líder da prova, com o mesmo tempo de Tadej Pogacar. Van der Poel está a 2 segundos.
A terceira etapa terá 207,2 km e ligará Brioude a Charantonnay. O percurso é rompe pernas, com cinco subidas pontuáveis: uma de segunda, três de terceira e uma de quarta categoria. A última subida (Cote de Chateau Jaune), de 1,2 km a 9,6%, está a 19 km da meta.
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