A 11ª etapa do Giro - disputada ao longo de 207 km entre Foiano di Val Fortore e Francavilla al Mare - confirmou que o rei dos sprinters nesta edição é Jonathan Milan.
Os três primeiros sprints massivos tiveram como vencedores Tim Merlier (3ª etapa), Milan (4ª etapa) e Olav Kooij (9ª etapa) e o italiano da Lidl-Trek voltou a demonstrar capacidade física e talento, alcançando a segunda vitória, batendo Merlier e Kaden Groves. Além disso, consolidou a camisola ciclamino, referente à classificação por pontos.
Merlier foi posteriormente penalizado pelos comissários por manobra irregular (por se ter desviado da sua trajetória, fechando o caminho a Molano), sendo colocado na última posição do grupo, portanto Groves (Alpecin-Deceuninck) passou a ser segundo na etapa e Giovanni Lonardi (Polti Kometa) terceiro.
Milan já tinha sido o vencedor desta etapa em 2023. Natural de Tolmezzo, o italiano de 23 anos vai a caminho da sua segunda camisola ciclamino, passando a ter três vitórias em etapas do Giro. Quanto ao palmarés geral, esta foi a sua 10ª vitória como ciclista profissional.
Nesta 11ª etapa o ritmo foi sempre muito alto (média superior a 47 km/h) e ficou marcada por uma fuga de três ciclistas que viriam a ser apanhados a 35 km da meta. Na classificação geral, não há novidades, excepto a bonificação de Geraint Thomas (2 segundos) no sprint intermédio de Fossacesia Marina. Pogacar continua a envergar a camisola rosa de líder do Giro, com Daniel Felipe Martínez a 2m40 e Thomas a 2m56.
A 12ª etapa terá 193 km e vai ligar Martinsicuro a Fano. De certa forma parece uma clássica devido ao terreno "quebra pernas" na segunda metade da jornada, com quatro subidas de 4ª categoria, bem como outras não pontuáveis. É o cenário ideal para uma fuga.
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