A 5ª etapa do Critérium du Dauphiné - entre Saint Priest e Mâcon (183 km) - era a última oportunidade dos sprinters, porque a partir de hoje até domingo todas as jornadas serão montanhosas. E embora a etapa de hoje tivesse quatro subidas - três de terceira categoria e uma de quarta - cumpriu-se o guião, com uma chegada ao sprint, apesar de o resultado não ser o esperado.
Jonathan Milan era o grande favorito, mas na hora da verdade não teve pernas e ficou na quinta posição. O italiano da Lidl-Trek ressentiu-se do esforço da etapa e chegou a descolar ligeiramente do pelotão na subida de Quatre Vents (5,4 km a 4,6%), numa altura em que a Alpecin-Deceuninck endurecia o ritmo com o objetivo de eliminar da equação o máximo de sprinters possível.
Com a ajuda dos seus companheiros da Lidl-Trek, Milan conseguiu reentrar a 24 km da meta, mas desgastou-se em demasia. No sprint final, perante a ausência do alemão Pascal Ackermann, que abandonou durante a etapa, quem brilhou foi Jake Stewart da Israel-Premier Tech. O britânico surpreendeu com esta vitória, batendo Axel Laurance (INEOS), Søren Wærenskjold (Uno-X) e Laurence Pithie (Red Bull-BORA).
Foi a sua segunda vitória nesta temporada, e a quarta como ciclista profissional. Quanto a Remco Evenepoel, embora tenha apanhado um pequeno susto no último quilómetro - numa rotunda caiu, mas como o incidente ocorreu dentro da margem de segurança, não perdeu tempo - mantém a liderança.
Por outro lado, Iván Romeo (Movistar) perdeu tempo e caiu para o sexto posto, a 31 segundos da amarela. O segundo na geral é Florian Lipowitz a 4 segundos, o terceiro é Mathieu van der Poel a 14 e Jonas Vingegaard é quarto, a 16 segundos. Tadej Pogacar é sétimo a 38 segundos. Amanhã a etapa será montanhosa e termina em Combloux.
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