Competição

Inaladores de monóxido de carbono são alvo da UCI

A UCI esteve reunida em Nice e solicitou a todas as equipas e ciclistas que não usem inaladores de monóxido de carbono dado que em caso de sobredosagem é fatal e solicitou à WADA (Agência Mundial Antidopagem) uma resposta urgente. 

Ciclismo a fundo. Foto: Charly Lopez (A.S.O.)

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Inaladores de monóxido de carbono são alvo da UCI

Embora seja do conhecimento público que algumas equipas usam inaladores de monóxido de carbono - Visma Lease a Bike, UAE Team Emirates e Israel-Premier Tech -, a UCI não tinha até agora tomado nenhuma decisão, portanto este método andou de certa forma envolvido numa sombra negra, embora não fosse proibido. 

A verdade é que este método ajuda a melhorar o rendimento, permitindo analisar dados sanguíneos com maior precisão e simula os benefícios do treino em altitude - como o aumento do consumo máximo de oxigénio -, mas tem de ser, segundo a UCI, acompanhado por um médico.

Agora que a época terminou e que Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard assumiram que usam este método, a UCI quer mais investigação e pediu à Agência Mundial Antidopagem que responda ao seu pedido, dizendo claramente se deve ser considerado doping ou não. 

O órgão máximo do ciclismio mundial também pediu às equipas e ciclistas que não usem estes inaladores, dado que em doses excessivas pode provocar a morte.

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