Embora seja do conhecimento público que algumas equipas usam inaladores de monóxido de carbono - Visma Lease a Bike, UAE Team Emirates e Israel-Premier Tech -, a UCI não tinha até agora tomado nenhuma decisão, portanto este método andou de certa forma envolvido numa sombra negra, embora não fosse proibido.
A verdade é que este método ajuda a melhorar o rendimento, permitindo analisar dados sanguíneos com maior precisão e simula os benefícios do treino em altitude - como o aumento do consumo máximo de oxigénio -, mas tem de ser, segundo a UCI, acompanhado por um médico.
Agora que a época terminou e que Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard assumiram que usam este método, a UCI quer mais investigação e pediu à Agência Mundial Antidopagem que responda ao seu pedido, dizendo claramente se deve ser considerado doping ou não.
O órgão máximo do ciclismio mundial também pediu às equipas e ciclistas que não usem estes inaladores, dado que em doses excessivas pode provocar a morte.