comitium

Borghini venceu a Paris Roubaix feminina e Maria Martins foi 37ª

A campeã italiana (Trek-Segafredo) surpreendeu com um ataque de longe, ganhando em solitário. A lusa Maria Martins terminou no top 40 e foi a melhor classificada da sua equipa.

Borghini venceu a Paris Roubaix feminina e Maria Martins foi 37ª
Borghini venceu a Paris Roubaix feminina e Maria Martins foi 37ª

Elisa Longo Borghini (Trek-Segafredo) ganhou a segunda edição da Paris-Roubaix feminina, repetindo o feito de outra ciclista da Trek em 2021, Lizzie Deignan. A italiana surpreendeu ao atacar de longe e conseguiu aguentar o ritmo até chegar à meta. A segunda classificada foi Lotte Kopecky (Team SD Worx) e a terceira Lucinda Brand (Trek-Segafredo). 

Apesar de ter sido uma corrida muito disputada desde o início, as movimentações mais relevantes só aconteceram nos 50 km finais. A primeira a mexer na corrida foi a atual vencedora do Tour de Flandres, Lotte Kopecky, a qual levou na sua roda Marta Bastianelli (UAE Team ADQ) e Lucinda Brand.

No entanto, o pelotão não deu tréguas e iniciou uma perseguição, sobretudo com um trabalho impressionante da Movistar. Antes de entrarem no setor de Moulin de Vertain, as três fugitivas foram apanhadas pelo pelotão e foi nessa altura que Elisa Longo Borghini atacou. A italiana começou a sua odisseia a 35 km da meta e não foi apanhada.

Emma Norsgaard (Movistar) e Elena Cecchini (Team SD Worx) tiveram a oportunidade de seguir na roda de Borghini no Moulin de Vertain, mas foram incautas e deixaram-se apanhar pelo grupo que seguia pouco atrás. Pensaram que Borghini estava a atacar demasiado cedo e que a fuga não iria vingar, por isso abandonaram a perseguição. Como se viu, foi uma decisão falhada.

Lotte Kopecky, endureceu a corrida, contando com a ajuda de Chantal Van der Broek-Blaak (Team SD Worx) nas zonas de pavé. Dinamitaram o pelotão, fazendo com que apenas um grupo conseguisse acompanhar o ritmo.

Na passagem pelo decisivo Carrefour de l´Arbre, que costuma ser chave na prova, o rumo da prova já estava decidido. Elisa Longo Borghini seguia a uma velocidade elevadíssima nesta secção duríssima (de 5 estrelas em termos de dificuldade) e a 40 segundos seguia Lotte Kopecky, Chantal Van der Broek-Blaak, Lucinda Brand, Ellen Van Dijk (Trek-Segafredo), Marta Cavalli (FDJ Nouvelle Aquitaine Futuroscope), Floortje Mackaij (Team DSM) e Elise Chabbey (Canyon SRAM Racing).

Borghini chegou isolada ao velódromo de Roubaix e saboreou cada pedalada até cruzar a linha de meta. Depois de 35 km a fundo, acabou extenuada e somou mais uma vitória ao seu (já vasto) currículo.

Quanto à lusa Maria Martins, após algum caos no pelotão nos quilómetros finais, acabou em 37º lugar e foi a melhor classificada da equipa Le Col-Wahoo. Ficou a 7m01 da vencedora e foi a segunda melhor ibérica em competição. Parabéns, Maria!

Paris Roubaix poderá passar a decorrer em Outubro a partir de 2023

Relacionado

Paris-Roubaix poderá passar a decorrer em Outubro a partir de 2023

Zwift vai patrocinar a Paris Roubaix feminina

Relacionado

Zwift vai patrocinar a Paris-Roubaix feminina

UCI anuncia os calendários do World Tour para 2022

Relacionado

UCI anuncia os calendários do World Tour para 2022

Tour Down Under voltará a abrir o calendário internacional em 2023

Relacionado

Tour Down Under voltará a abrir o calendário internacional em 2023

Mundiais UCI de 2023 vão decorrer em Glasgow

Relacionado

Mundiais UCI de 2023 vão decorrer em Glasgow

Já são conhecidas as 24 equipas que vão participar na Volta a França feminina

Relacionado

Já são conhecidas as 24 equipas que vão participar na Volta a França feminina

Volta a França feminina de 2022 terá oito etapas e será patrocinada pelo Zwift

Relacionado

Volta a França feminina de 2022 terá oito etapas e será patrocinada pelo Zwift