Competição

17ª etapa do Tour tem perfil ideal para uma fuga

Os ciclistas enfrentam hoje uma jornada de média montanha com um final exigente: três subidas nos últimos 40 km e uma chegada inédita na estação de esqui de Superdévouly. Será uma etapa propícia a uma fuga. 

REVISTA CICLISMO A FUNDO

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17ª etapa do Tour tem perfil ideal para uma fuga

Esta edição da Volta a França está perto do fim e hoje os ciclistas vão enfrentar uma etapa de média montanha ideal para uma fuga. 

Os 177,8 km entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Superdévoluy desta 17ª etapa têm uma parte final dura com três subidas exigentes nos últimos 40 km, ideais para trepadores. 

Só uma fuga composta por ciclistas de alto nível conseguirá vingar, mas não podemos descartar a movimentação de um dos primeiros elementos da geral, com o intuito de melhorar a sua posição. 

Nos 40 km finais, três subidas não vão dar descanso aos ciclistas. A primeira, Col de Bayard, é de segunda categoría e terá 6,8 km de extensão a uma pendente média de 7,3%. A segunda - que é a mais dura -, Col du Noyer, é uma subida de primeira categoría, tem 7,5 km a 8,1 % de pendente média, mas com rampas acima de 10 %.

Este é o cenário ideal para um ataque, dado que no topo da montanha haverá bonificações para os três primeiros (8, 5 e 2 segundos). Depois de passarem o topo desta montanha, os ciclistas terão uma descida rápida de 6 km até chegarem ao início da subida final para a estação de esqui de Superdévouly, uma ascensão de terceira categoria com 3,8 km a 5,9%. Esta será uma meta inédita na Volta a França. 

No cômputo geral, esta jornada tem dois motivos de interesse: por um lado, todos queremos saber quem terá estofo para entrar numa fuga, dado o nível de desgaste de todos os ciclistas. Por outro lado, temos curiosidade em saber se algum dos favoritos à geral vai tentar atacar nos metros (ou quilómetros) finais. 

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