A Time foi fundada em 1987 e no ano seguinte lançou no mercado a sua primeira coleção de pedais automáticos para ciclismo, os 50.1. A marca também foi pioneira no segmento de pedais de BTT, tendo apresentado o seu primeiro modelo em 1991 e mais tarde, em 1995, desenvolveu a tecnologia ATAC, que continua vigente. Em 2010, desenvolveu o sistema ICLIC para pedais de estrada e em 2021 a marca foi comprada pela SRAM, após um período conturbado, em que pertenceu ao Grupo Rossignol, tendo passado por problemas financeiros.
A SRAM prometeu reconstruir o legado desta marca, aumentando a oferta de componentes, tanto para as disciplinas habituais (estrada e BTT), mas também no gravel. Todos os pedais Time destacam-se pelo conceito Rider First, que dá prioridade à ergonomia do ciclista, proporcionando uma grande mobilidade dos pés, para uma sensação o mais natural possível quando pedalamos. Estes pedais têm uma grande superfície de apoio e uma flutuação elevada, evitando lesões.
Os pedais de BTT e gravel da Time são facilmente reconhecíveis devido ao exclusivo sistema ATAC (Auto Tension Adjustement Concept), cujo mecanismo está localizado na parte frontal do pedal, em consonância com o movimento dos pés, em vez de estar alojado na parte traseira.. Este design ajuda a encaixar os cleats graças ao ângulo de engate, além disso, a evacuação da lama é mais fácil.
O sistema ATAC tem três níveis de rigidez e os seus exclusivos cleats permitem duas opções de libertação (13 ou 17ª), em função da sua colacação no sapatos direito ou esquerdo. Também existem os cleats Easy com uma libertação de 10º.
A SRAM reorganizou e simplificou a gama de pedais, facilitando a escolha dos modelos, além de incluir novas características técnicas em alguns dos seus pedais mais conhecidos.
ATAC XC
Os três modelos ATAC XC são os pedais da Time para cross country, gravel e ciclocrosse. Têm um design ergonómico, um ângulo que facilita o encaixe e possibilitam uma grande mobilidade lateral e angular para que os pés estejam numa posição mais natural e favorável, minimizando possíveis lesões e fadiga muscular. Todos permitem ajustar a tensão e o design ATAC evita a acumulação de lama.
Os ATAC XC 12 (330€) possuem eixo de titânio e corpo em fibra de carbono, enquanto os ATAC XC 10 (165€) combinam a leveza estrutural do carbono com a resistência de um eixo oco de aço. Os ATAC XC 6 (100€) partilham a mesma tecnologia das gamas superiores, mas a um preço mais competitivo, graças ao corpo em fibra de vidro e ao eixo em aço.
SPECIALE
A gama Speciale é composta por dois modelos, o 12 e o 10, destinados a Enduro, Trail e Downhill, com a particularidade de contar com dois tamanhos de plataforma: L (69x90 mm), para Enduro e Downhill, ou S (64x80 mm) para Trail ou Enduro.
Possuem o sistema de encaixe ATAC com um grau de retenção ajustável ao milímetro. O seu design ajuda a encaixar os cleats e tem um sistema de libertação nítido e previsível, impedindo o bloqueio mesmo nas condições mais adversas.
Os Specialie 12 (390€) conjugam aspetos como a estética e o desempenho. São resistentes, leves e possuem eixo em titânio e uma plataforma anodizada em alumínio. Os Speciale 10 (200€) são inspirados nos topo de gama, mas o eixo é fabricado em aço (e é oco).
MX
Os pedais MX são fabricados com fibra de vidro injetada, têm uma superfície de 71x80 mm e o eixo é de aço (oco). Os MX 6 custam 105€ e no caso dos MX 4, com eixo integralmente em aço, custam 70€. São ideais para quem se está a iniciar no Trail ou Enduro, graças ao seu baixo preço, resistência e comportamento, dado que contam com as virtudes da tecnologia ATAC.
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