A chamada "Operação Aderlass", uma investigação contra a rede de dopagem localizada na Áustria sob a tutela do Doutor alemão Mark Scmidt, viveu ontem um novo episódio em plena celebração da Volta a Itália. Através de um comunicado, a União Ciclista Internacional comunicou a suspensão - pela relação com a referida rede de dopagem - de outros quatro ciclistas, dois deles no ativo e outros dois retirados.
O comunicado refere que estão envolvidos o esloveno Kristijan Koren (Bahrain-Merida), que se encontrava a disputar o Giro de Itália, o croata Kristijan Durasek (UAE Team Emirates) que estava a competir no Tour da California, o esloveno Borut Bozic, retirado o ano passado e atualmente diretor desportivo assistente da Bahrain-Merida, bem como o italiano Alessandro Petacchi, retirado em 2015.
A notificação destas suspensões implicam a imediata retirada do Giro de Itália de Kore - gregário de Nibali - o qual não foi autorizado a participar ontem na quinta etapa. O mesmo aconteceu com Durasek no Tour da California.
Além disso, a Bahrain-Merida tornou público um comunicado a anunciar que afastou provisoriamente da equipa o seu ciclista Kristijan Koren e o seu diretor desportivo Borut Bozic, dentro da política de tolerância zero com a dopagem, e relembram que o uso de métodos proibidos por parte de ambos ocorreu "numa época anterior à sua chegada à equipa".
Segundo a UCI, Koren e Bozic utilizaram métodos proibidos entre 2012 e 2013. No caso de Kristijan Durasek (UAE Emirates), recorreu a práticas ilícitas em 2017. Quanto ao sprinter Alessandro Petacchi, o uso de substâncias proibidas data de 2012 e 2013.