A prova que decorre ao longo de cinco dias de competição entre Machico e Paul do Mar, com um trajeto total de 220 quilómetros, tem sido elogiada nos mercados internacionais com um foco especial no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos da América, Suíça e Noruega. O evento de enduro modo ‘blind’, organizado pelo Clube Caniço Riders e pela empresa de animação turística Freeride Madeira, é também conhecido por ser uma travessia da região, onde todas as etapas especiais são diferentes devido aos diversos climas da ilha. “É como competir todos os dias num país diferente” – como referiu Noga Korem, vencedora da edição 2019.
A rota desde o Este até Oeste inclui trilhos rápidos ou técnicos; lama ou pó; inclinado ou com mais flow; zona alpina ou floresta densa. Felizmente, a variedade de paisagens, trilhos e pisos é única no Mundo, facto também elogiado pelos atletas do Enduro World Series nas edições de 2017 e 2019.
“Temos recebido um excelente feedback por parte dos atletas que competiram nas duas primeiras edições e é um orgulho ver o potencial da Madeira a crescer para a prática da modalidade. Queremos continuar a trabalhar na promoção do destino e este evento é um marco nesse sentido, coloca um selo de qualidade.” – , referiu António Abreu.
Nas últimas duas edições, o percurso teve sempre pequenas variações de forma a tornar interessante para atletas repetentes. Desta forma, a equipa já iniciou a projeção das etapas a serem utilizadas para 2020 de forma a começar os trabalhos de manutenção dos trilhos em Janeiro.
“É importante trabalharmos nos percursos com antecedência e torná-los sustentáveis a longo prazo. A comunidade local e os turistas que nos visitam para a prática da modalidade podem desfrutar em segurança daquilo que a Madeira tem de melhor para oferecer. Temos a full-time uma equipa de trail building com dois elementos que trabalha nos trilhos ao longo do ano inteiro. A partir de Janeiro tornaremos a equipa maior de forma a trabalhar com mais qualidade e celeridade. É um trabalho duro mas recompensador, mas gostávamos de conseguir um maior apoio das entidades locais. Estamos todos os dias a limpar trilhos, a cortar plantas infestantes e tornar os percursos sustentáveis e acho que já provámos o potencial da região.”, referiu Roberto Chaves.
Em termos estatísticos das últimas duas edições, a média de idades dos participantes localiza-se nos 35 anos. Dos 260 atletas participantes até à data, 72% nunca tinha visitado a região antes do Trans Madeira, sendo que a maioria teve conhecimento da prova através das redes sociais e ‘passa-palavra’. A última edição contou com a participação de 11 atletas femininas de 10 nacionalidades diferentes. Dos 140 participantes da última edição, apenas 30% veio competir sozinho, sendo que os restantes vieram em família ou num grupo de amigos.
“A promoção tem sido muito orgânica, muito através das redes sociais e passa-palavra. Aqueles atletas que realmente não conseguem uma inscrição normalmente acabam por visitar a Madeira noutro momento para andar de bicicleta. Isso é importante para sustentar e desenvolver a economia local, seja hotelaria, restauração e serviços”, salientou António Abreu.
O QUE ESPERAR?
- mais de 200km de percurso
- cinco dias de competição
- mais de 25 etapas especiais distribuídas por toda a região
- limitado a 140 atletas
- média de 2800 metros de descida por dia
- média de 1400 metros de subida por dia
- um evento super relaxado onde a competição passa para segundo plano
- toda a logística, transportes, transferes, alimentação incluída num pacote de registo único
- alojamento em ‘bike camp’ com última noite em hotel
INSCRIÇÕES
As inscrições para o Trans Madeira abrem no dia 1 de Novembro (10:00h GMT) no site www.trans-madeira.com. Existem 140 lugares disponíveis para os atletas mais rápidos. Os atletas terão que preencher dois formulários e receberão um email de confirmação no caso de serem os mais rápidos. Como nota extra, o evento 2019 esgotou em menos de 20 minutos.