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Teste corrente Taya One 111

Hoje em dia é fácil personalizar os acessórios das nossas bicicletas com componentes compatíveis a baixo preço. Testámos uma corrente da taiwanesa Taya, cuja decoração e caraccterísticas técnicas rivaliza com marcas bem mais caras.

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Teste corrente Taya One 111
Teste corrente Taya One 111

 

Com um peso a rondar os 250g, a corrente Taya Onze 111 fabricada em Taiwan é uma das opções a ter em conta devido à sua qualidade de construção, polivalência (pois é compatível com várias transmissões) e tipos de acabamento disponíveis. No seu catálogo a marca possui várias correntes, com vários tratamentos diferenciados, por isso quem gosta de personalizar a bicicleta tem aqui uma boa opção.

De entre as opções de acabamento disponíveis (com várias cores) escolhemos a versão Gold, que se assemelha à do grupo Eagle da SRAM. Esta corrente tem um tratamento da superfície anticorrosão, os elos são ocos e os bordos sofreram um ajuste para uma melhor comutação. 

São fabricadas em aço levando posteriormente um tratamento chamado DHT que as torna mais resistentes, aumentando a sua vida útil. Juntamente com a corrente são fornecidas placas de engate rápido Sigma com sistema de cabeça dupla, o mais simples de usar. Deste modo não precisas de ferramentas para a sua instalação ou substituição.

A sua instalação (montámos numa transmissão Shimano XT 2x11 de 2017) é bastante simples e a compatibilidade com grupos de 11 velocidades como o XT, o Ultegra, Sram Red, Red eTap, X01, XX1, Campagnolo Record e Super Record fazem desta corrente algo que vale a pena valorizar.

Já usamos a corrente há algum tempo (sensivelmente 572 km) e em condições climatéricas diversas (incluindo dias solarengos e chuvosos) e apesar de não ser tão precisa como as correntes originais das marcas (mesmo após uma afinação detalhada existe sempre algum roçar da corrente nas mudanças mais extremas), não descuramos esta opção, pois é mais uma no mercado.

O tratamento Gold é apenas superficial, por isso recomendamos uma lavagem cuidada e caso uses escovas evita um esfreganço brusco e contínuo no mesmo local, isto apesar de no nosso caso termos usado uma máquina de lavagem de alta pressão.

Também usámos desengordurantes e até à data não houve alterações significativas na decoração da corrente, se bem que os elos internos - como é natural - já têm desgaste acentuado pelo roçar dos dentes. 

A marca alega que como as placas são ocas - e apresentam perfurações visíveis - é mais fácil escoar a lama. Sinceramente não notámos um decréscimo significativo na lama dita tradicional, mas poderá eventualmente acontecer na lama mais líquida, que assim poderá escorrer pelas reentrâncias das placas, mas como apanhámos sempre lama mais grossa não pudemos comprovar.

Em todo o caso, certamente agora deverás querer saber se recomendamos esta corrente. Depende. Se andas muitos quilómetros, quer faça chuva quer faça sol e primas por uma comutação sem ruidos e homogénea, recomendamos-te correntes originais da marca de transmissão que possuis. Se andas ocasionalmente e gostas de personalizar os componentes, uma corrente com cor dourada causa sempre mais impacto e esta opção pode ser para ti. 

Preço: 55 euros

Peso: 250g

Medidas: 1/2" x 5 / 64" x 

Tratamento: Ti-Gold

Site: https://tayachain.com/

 

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