Uma fuga de oito corredores, formada na fase inicial e mais montanhosa da etapa, com cerca de 20 quilómetros percorridos, arrebatou o protagonismo na tirada. Os escapados chegaram a ter cerca de quatro minutos de vantagem e o pelotão, que poderia ter perseguido para proporcionar uma chegada ao sprint, não reagiu a tempo.
A inoperância do pelotão permitiu o sucesso dos fugitivos e mais uma vitória de etapa para a Grã-Bretanha, desta vez por intermédio de Fred Wright. O segundo foi o suíço Joel Suter e o norueguês Søren Wærenskjold fechou o pódio, ambos com as mesmas 3h54m44s do vencedor.
O pelotão gastou mais 2m05s e foi nesse grande grupo que chegaram os quatro representantes de Portugal: Gonçalo Carvalho, 61º, Francisco Campos, 65º, Guilherme Mota, 73º, e Jorge Magalhães, 103º.
A fuga não foi apenas determinante para a decisão da etapa, provocando também a mudança no topo da geral, agora encimada pelo francês Simon Guglielmi, com 1 segundo de vantagem sobre o italiano Giovanni Aleotti e 42 segundos relativamente ao anterior camisola amarela, o norueguês Tobias Foss.
Gonçalo Carvalho continua como melhor português, tendo subido uma posição para o 62º lugar, a 4m33s do primeiro. Seguem-se Guilherme Mota, 64º, a 4m51s, Jorge Magalhães, 71º, a 5m37s, e Francisco Campos, 120º, a 17m11s.
A Equipa Portugal é a 19.ª classificada entre as 26 equipas que iniciaram a competição.
A quinta etapa, a disputar hoje, será um desafio de média montanha para o pelotão. Praticamente todos os 158,9 quilómetros, entre Espalion e Saint-Julien-Chapteuil, serão em sobe e desce.