Peter Sagan não está a atravessar uma boa fase. Aparentemente falta-lhe a alegria de outros anos. Num ciclista acostumado à vitórias, o seu último triunfo data de 17 de janeiro, na terceira etapa do Santos Tour Down Under, a prova inaugural do ano no calendário UCI.
Após uma primavera algo cinzenta (na qual foi 4º na Milão-San Remo e 5º no Paris-Roubaix como únicos resultados a destacar, tendo abandonado na Amstel Gold Race e na Fléche-Wallone), o campeão eslovaco decidiu parar duas semanas, pelo que não vai competir este domingo na Liége-Bastogne-Liége, a última prova das Ardenas. Voltará a competir na Volta à Califórnia, de 12 a 18 de maio.
Embora os resultados este ano não estejam a ser os esperados para um ciclista da sua categoria, o corredor da BORA-hansgrohe mostrou-se tranquilo e confiante: "Fiz boas corridas, mas nos momentos finais não tive pernas". Agora, o eslovaco espera recuperar o seu melhor nível rumo à Volta a França, (onde soma 11 vitórias de etapa e seis camisolas verdes da regularidade), sem perder de vista o Mundial de Yorkshire em setembro - um dos grandes objetivos do ano -, onde pretende conseguir a sua quarta camisola arco-íris de campeão do mundo.
Na próxima edição da revista CICLISMO A FUNDO PORTUGAL, que estará nas bancas no dia 9 de maio, publicaremos uma entrevista exclusiva que realizámos a Peter Sagan, onde ele fala acerca do mundo da alta competição, da sua visão atual do ciclismo, da mudança drástica que fez em termos de treino e do seu futuro. Uma entrevista a não perder.
Estes foram os seus resultados nas clássivas que disputou em 2019:
24-Abril. Fleche Wallone: DNF
21-Abril. Amstel Gold Race: DNF
14-Abril. París-Roubaix: 5º
07-Abril. Tour de Flandres: 11º
31-Março. Gante-Wevelgem: 32º
29-Março. E3 BinckBank Classic: 17º
23-Março. Milão-San Remo: 4º